A pedreira já foi bem mais barulhenta

Do Quintal | 14:55 |


Quem morou até o final da década de 1970 próximo à pedreira tinha um barulho muito mais potente para incomodá-lo do que o de qualquer banda de rock que já fez show por ali depois dos anos 90. E era um barulho diário...

Foto dos anos 60, onde é hoje a Ópera de Arame. Click nela para aumentar

Onze horas da manhã. Um longo silvo de sirene atravessa a zona norte da cidade. Depois de um breve silêncio,uma estrondosa explosão seguida de uma poeira branca que se assenta lentamente sobre ruas, casas, varais de roupas, vegetação. Durante décadas, essa foi a rotina que se repetia duas vezes por dia (também ás 15h) no Pilarzinho e Abranches. Com o tempo, os moradores se acostumaram com o barulho das dinamites explodindo pedras no que é hoje o Parque Tanguá, Ópera de Arame e Universidade do Meio Ambiente. Dos anos 20 ao início dos  80, as pedreiras eram a principal referência da região. Assim como são hoje os parques criados a partir delas. (DSF)

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